quarta-feira, 19 de maio de 2010

Crítica: S. Darko

 Donnie Culti

Sinopse: Na continuação de "Donnie Darko", a irmã caçula de Donnie, Samantha Darko, e seu melhor amigo, Corey, estão com 18 anos. Durante uma viagem para Los Angeles, os dois são atormentados por visões bizarras.

Aiaiai... "Vai sair a continuação do Donnie Darko". Essa foi mais uma daquelas frases que ouvi e me causou arrepios instantâneos.
E o pior é a curiosidade que faz com que eu ainda perca 2h dessa preciosa e curta vidinha numa esperança morta antes de nascer para tentar achar algum ponto forte no filme.
A trilha sonora! Ufa... Cocteau Twins e mais algumas pérolas. E só!
De resto é muita bizarrice (não a bizarrice muito louca do primeiro e único Donnie), e um quinhão de tentativas de cenas impactantes e confusão sem amarração, num esforço patético de ressucitar os arquétipos do universo criado por Richard Kelly.
A verdade nua e crua é que essa irmã mais nova jamais teve motivos para aparecer mais velha e o universo de Donnie se encerra em si mesmo; resquícios e outras viagens são apenas para nível pessoal, cada um com o seu.
Pior que a continuação de Matrix só essa mesmo. Mas não, vocês não conseguiram matar o eterno cult do coelho Frank, apenas fazer eu perder 2h com bobagens de um roteiro escroto de fãs meia tigela, que não sabem qual é o lugar de um bom fã.

Da próxima vez, CRIEM!

Nenhum comentário:

Postar um comentário