terça-feira, 11 de maio de 2010

Crítica: Uma Vida sem Regras

Além do Crepúsculo
Já livre de pré-conceitos, assisti Uma Vida sem Regras, protagonizado pelo astro teen da saga Crepúsculo Robert Pattinson. O ator por sinal, está muito bem num estilo shoegazer-desengonçado. Ele faz o papel de Art, um adolecente na crise dos 20 anos e músico frustrado que acaba de tomar um fora da namorada. Fora sério problemas de relacionamento com os pais, que se mostram frios ao longo de todo o longa para com o filho e entre si mesmos, como ilhas. Seus amigos também são garotos bem estranhos, e o interessante é que todas essas pessoas que estão em volta de Art revelam resquícios seus, como se fossem partes de sua personalidade complexada.

Melancólico e sem saber que rumo dar a sua vida, Art acaba se apegando ao livro "Não É Sua Culpa", de  um guru de auto-ajuda, o Dr Levi Ellington, e usando seu dinheiro de herança, paga o Dr Ellington para ele se tornar o seu instrutor em tempo integral, acompanhando-o aonde quer que vá. A jornada se torna ao tempo que dolorosa, engraçada, com as aparições surpresa do guru nos lugares mais absurdos ao longo da trama para aconselhá-lo nas mais diversas situações.

Robert surpreende neste filme e se mostra um ator promissor; outra coisa bem legal é de já estar buscando papéis diferentes e que o desafiem, para que não fique eternamente iconizado como o vampiro Edward- caso do estagnado Daniel Radcliffe (Harry Potter), por exemplo. O que é uma ótima forma de levar seu público atual, que é composto em sua grande parte por adolescentes, a uma evolução natural do apreciar da 7ª arte.

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