quarta-feira, 5 de maio de 2010

Os Mascarados

Sempre gostei de bandas que usam máscaras. Um puta artifício para o espetáculo da arena independente da plataforma, do estilo musical. Seja panque, borracha, kabuki... a máscara sempre joga a favor.

Desde David Bowie e seu homem das estrelas, Alice Cooper, Kiss e suas parafernálias glam, no Brasil os eternos homens da música cênica Secos & Molhados, com o grande Ney e seu agudo invejável...
Mais recente temos o exemplo do New Metal, Rock Horror, ou sei lá o que do Slipknot, por exemplo, que reciclou a roda e trabalhou máscaras incríveis...

A curiosidade de quem é o rosto que se esconde por trás da máscara, ou qual é a máscara por trás daquele rosto, em muitos casos, com artistas sem muita personalidade ou tremulantes e contraditórios na passagem dos anos perante a palavra com seus ardorosos fãs.

O Kiss, por exemplo, depois de muito tempo abandonou as máscaras, mas o que todo mundo sempre quer é revê- los como se apresentaram e alçaram seu som para o mundo. Já outros usam temporariamente o artífício, para representar o personagem de seu álbum conceitual, como é o caso do clássico Ziggy Stardust do camaleão David Bowie.
Mas no fim das contas, sempre surgem novos adeptos das máscaras e da maquiagem pesada, como diversas bandas de Black Metal e mesmo provindos do mundo cênico, para não deixar morrer a tradição do personagem de carne, osso e fantasia, que convenhamos, é muito mais legal do que essa pele seca e crua que carregamos todos os dias.

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