segunda-feira, 10 de maio de 2010

Crítica: Sherlock Holmes

Sherlock Holmes para a nova geração
Mais um personagem clássico ganha uma repaginada. Dessa vez é a cria de Arthur Conan Doyle; Sherlock Holmes.
Rober Downey Jr. dá leveza e humor sagaz ao personagem, através de um roteiro inteligente e cheio de sacadas geniais. Não podemos esquecer também de seu parceiro, o Dr. Watson, aqui interpretado por Jude Law.
Destaque também para a fotografia e cenários desconcertantes de uma Inglaterra de outrora.

Sherlock fuma seu cachimbo, toca seu bandolim e põe a cabeça para funcionar. Muito legal, aliás, as passagens em câmera lenta para mostrar seu lado calculista e minucioso na elaboração rápida de estratégias para situações-problema aparentemente sem solução. De cair o queixo, neste caso palmas aos roteiristas, a  forma como o maior detetive de todos os tempos explica como desvendou os mistérios da trama, recordando a época em que me divertia com as aventuras do herói no ginásio.

A parceria Holmes/Watson adquiri também um clima quase doentio de ciúmes, despertado pela iminente partida do Dr. prestes a se casar, e o tempo todo se mantendo pelo quase irmão inspetor-detetive.

Holmes é refinado como sempre, mas luta também e apanha um bocado neste ótimo filme, que dá o tempo todo a impressão de vacilo pelo clima sobrenatural, que  parece, prevalecerá sobre a ciência racional do herói, mas ganha a simpatia pós tensão do espectador no final.

Equilíbrio entre o entretenimento e bom roteiro são o ponto alto da saga, caso raro de aliança cinematográfica sem perder o fio da meada. E para encerrar, o jargão dispensado por besteira no longa, que acabou descaracterizando o personagem um pouco, orgulho tolo em fugir das raízes: Elementar meu caro Watson.

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